Dr. Mario Luis da Silva Pinto
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Novidades

05/12/2016

 

    A taxa de detecção de HIV/aids em menores de 5 anos caiu 36% nos últimos seis anos, passando de 3,9 casos por 100 mil habitantes, em 2010, para 2,5 casos por 100 mil habitantes, em 2015. Os dados são do Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2016, lançado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, 30/11/2016, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro. “A redução de 36% na transmissão de mãe para filho foi possível graças à ampliação da testagem que promovemos nos últimos anos, aliada ao reforço na oferta de medicamentos para as gestantes”, explicou o ministro Ricardo Barros durante a solenidade – iniciada, por sugestão da diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, por um minuto de silêncio em respeito aos mortos no acidente envolvendo os jogadores da Chapecoense e jornalistas.

    Para incentivar o engajamento dos municípios no combate à transmissão vertical, o Ministério da Saúde está instituindo, com os estados, um selo de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis no Brasil. Com base em uma adaptação de critérios já estabelecidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a certificação será concedida a municípios cujas taxas de detecção de aids em menores de 5 anos sejam iguais ou inferiores a 0,3 para cada mil crianças nascidas vivas e proporção menor ou igual a 2% de crianças de até 18 meses expostas ao HIV. Serão certificados, prioritariamente, os municípios com mais de 100 mil habitantes. A certificação será emitida por um Comitê Nacional, em parceria com estados, que fará a verificação local dos parâmetros. Os municípios receberão certificação no Dia Mundial de Luta contra Aids de 2017. A estratégia conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids) e da Opas.

Dados

“O panorama do Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2016 nos dá uma estimativa de 827 mil pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil”, disse Adele Benzaken ao apresentar os primeiros dados brasileiros e explicá-los no contexto da meta 90-90-90 do Unaids: 90% das pessoas no país testadas; 90% destas, tratadas; e 90% das pessoas tratadas com carga viral indetectável até 2020, “visando o fim da epidemia em 2030”, lembrou a diretora.

No diagnóstico, o Brasil passou dos 80%, em 2012, para 87%, em 2015 – o que equivale a 715 mil pessoas já diagnosticadas no país. A meta está sendo alcançada por meio da ampliação da testagem, uma das frentes da nova política de resposta ao HIV/aids no Brasil: apenas em 2015, por exemplo, foram realizados 8,5 milhões de testes. Os maiores incrementos foram observados na meta relacionada ao tratamento, que passou de 44%, em 2012, para 64%, em 2015, ou 455 mil pessoas. Na meta referente à supressão da carga viral, o país passou de 75%, em 2012, para 90% em 2015, ou 410 mil pessoas.

A importância dessa mensuração é evidente: “Pessoas que estão com adesão ao tratamento e carga viral indetectável têm melhor qualidade de vida e dificilmente transmitem o vírus”, lembrou Adele Benzaken.

Outro dado expressivo revelado pelo novo Boletim é a queda de 42,3% na mortalidade nacional por aids em 20 anos: de 9,7 óbitos por 100 mil habitantes, em 1995, para 5,6 óbitos por 100 mil habitantes em 2015.

A epidemia no Brasil continua estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos a cada 100 mil habitantes – o que representa cerca de 41,1 mil novos casos ao ano. “Inserir essas pessoas nos serviços de saúde, por meio da testagem e do início imediato do tratamento, é a prioridade do Ministério”, afirmou o ministro Ricardo Barros. “Dessa forma, estaremos impactando diretamente a epidemia, pois vamos reduzir a circulação do vírus entre a população”, acrescentou.
Ainda segundo o Boletim, a partir da implantação do tratamento para todos, em 2013, o número de pessoas infectadas e tratadas subiu 38%: de 355 mil, em 2013, para 489 mil pessoas atualmente.

Desde o surgimento da aids, o Brasil vem tomando posição de vanguarda na oferta de tratamento e assistência às pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). Em 2013, o Ministério implantou um novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, que disponibiliza o tratamento para todos. De janeiro a outubro de 2016, 34 mil novas pessoas com HIV/aids entraram em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje, há 489 mil pessoas em tratamento.

Prevenção

O Ministério vem concentrando esforços também na chamada “prevenção combinada”, ou seja, um cardápio de alternativas que vão muito além do uso do preservativo masculino (e feminino). Dentre as ofertas, está, por exemplo, a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) – uma terapia antirretroviral de 28 dias para evitar a multiplicação do HIV no organismo de uma pessoa após sua exposição ao vírus –, disponível em serviços de saúde de todo o país. Já a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), administrada antes da exposição ao HIV, está em fase final de estudos no Brasil, prometendo integrar o menu de opções de prevenção oferecidas aos brasileiros pelo SUS.

Dolutegravir

Outro avanço é a oferta do dolutegravir, considerado atualmente o melhor medicamento para tratamento da aids, por apresentar uma série de vantagens – como alta potência, nível muito baixo de eventos adversos, maior comodidade para o paciente: uma tomada diária, tratamento eficaz por mais tempo e menor aparecimento de vírus resistentes ao longo do tratamento. A substituição do atual efavirenz, para pacientes que iniciam terapia antirretroviral, será realizada no primeiro semestre de 2017 e a expectativa é atingir, inicialmente, 100 mil pacientes.

Fonte: Saude.gov

www.anamt.org.br/site/noticias_detalhes.aspx

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